Onde as palavras só serão lidas por quem as quiser absorver...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

8 anos

Sei que te prometo sempre que te vou tirar do meu pensamento.
E sei que tens consciência que é uma promessa em vão.
Afinal, lembro-me de ti em cada sorriso e ainda me secas cada lágrima, por muito ausente que te encontres.

Hoje a notícia que abre os telejornais é a morte de um rapaz de 28 anos... menos 5 do que tu, tantos quantos te separavam de mim... nunca abriste um telejornal, nunca acenderam velas por ti... no entanto, fazes tanta falta ao Mundo quanto ele! E muito mais falta que ele me fazes tu a mim...

A cada ano que passa tenho mais certeza que és tu quem me faz conhecer pessoas tão especiais, que me protegem, que me dão carinho. Pessoas que estão à minha volta e nunca me deixam cair. Acredito que tudo, tudo mesmo, acontece por algum motivo e se tu partiste é porque eu sou capaz sem ti (mas custa tanto...).

Por vezes ponho-me a pensar como seria se aquele dia tivesse sido diferente. A linha que separa esta vida daquela onde sei que existes é tão escassa que não se consegue contabilizar na escala dos segundos. E se por um segundo não estivéssemos ali, talvez (mas só talvez) tudo fosse diferente.

Melhor? Pior? Não sei... Às vezes penso que te tornaste tão importante por te ter perdido. Se não tivesse sido assim o destino iria provavelmente encarregar-se de nos separar, ou talvez não...

Mas foi. E terá com certeza um motivo para assim ter sido. Tudo tem, não é?

A verdade... é que me fazes falta! ઇ‍ઉ

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Esforços

O que fazes quando todo o teu esforço parece não ter qualquer significado? Quando todo o trabalho não demonstra qualquer resultado?
Choras?
Gritas?
Ignoras?
E como? Como se luta contra o tempo e a frustração? Como se prova a alguém (ou a nós próprios) que não é tudo em vão?


Será demais exigir o máximo? Será demais sentir-me desiludida comigo mesma?
E será demais querer desistir?

Por muito que procure as respostas não aparecem, devem ter fugido com os resultados... podiam era ter levado o esforço também, e a raiva, e todos os sentimentos que neste momento me assolam. E ainda podiam ter levado as lágrimas, os soluços, as noites em claro. Não quero dizer que podiam ter levado tudo... mas se todas as alegrias se foram ou se vão... não sei, não sei se consigo reerguer-me apenas com o que sobrou.

E um sorriso teu hoje não bastou, as lágrimas foram mais fortes... Mas eu tento, eu juro que tento... mas são apenas esforços, porque, como já disse, os resultados foram embora...