Onde as palavras só serão lidas por quem as quiser absorver...

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal!

Será que alguém me compreende quando eu digo: Eu gosto do Natal, mas odeio o Natal?

Este sentimento completamente contrário há anos que me invade e me leva às lágrimas na noite de consoada... Os preparativos para o Natal faço-os com todo o carinho, todos os anos renovo esse amor e até esperança. Escolho presentes que sejam mais significativos do que caros, embrulho-os num papel bonito com laços coloridos com todo o primor e coloco-os junto à árvore. Árvore essa que montei, sozinha como em todos os anos, e que enfeitei até me parecer realmente bonita. Árvore que alindo com todo o carinho que poderia deixar numa árvore… E todos os anos a esperança renasce, de que este vai ser um bom Natal, que vai haver sorrisos e palavras doces quando o relógio ditar a meia-noite…

O inicio desse dia, que devia ser de festa, habituei-me a deixar cair as lágrimas, já não as consigo evitar… A esperança que renasceu mais uma vez em vão, ganha toda a força do Mundo para me fazer chorar, e eu já nem lhe nego isso como não lhe consegui negar o renascer.

Queria que este ano fosse diferente… Mas à meia-noite percebi que tudo seria igual aos outros anos, pior talvez… Ninguém abriu as prendas que eu comprei com tanto carinho, se era Natal não dei por ele passar… Se não fosse o jantar na sala não havia nada que me lembrasse que hoje é dia de Natal…

Odeio o Natal! Apesar de gostar tanto do Natal…

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Meu anjo

Os pensamentos surgem vagos na minha mente. A explicação para a palavra surge naturalmente no teu sorriso.

A explicação de me fazeres sorrir é simples: foste o anjo que me veio salvar, que me veio proteger, que me veio acalmar.
Os teus olhos são a minha paz, o teu sorriso a minha felicidade!

A cada dia que passa o sinto mais.: vies-te orientar-me, dar-me um rumo. Trouxeste-me de novo para o trilho certo :D

Nunca terei palavras suficientes para te agradecer, para te mostrar o quanto me sinto abençoada pelo teu amor!


Amo-te meu anjo @
Obrigada meu principe @
MEU TUDO! :D

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Apenas um Sorriso!

O dia, vi-o nascer, chorando (tal como eu) foi abrindo os olhos, trazendo aos poucos o brilho do sol. Aos poucos também eu me ergui… já o brilho, era apenas do sol.

Não começou alegre esse dia, era apenas mais um dia.

As lágrimas na minha cara tinham motivo de ser, eu bem tento esconde-lo mas nem sei porquê.

Bati a porta com tanta força que jurei ter-se partido atrás de mim, não eram já só as lágrima…

Corri na direcção do vento, se me perguntam qual foi não sei responder. Senti-me finalmente livre, ecoando apenas o barulho da porta que se fechou lá no fundo.

Pensei ter deixado tudo, a verdade é que pensei realmente em tudo, e não me ocorreu nada.

Corri para ti, corri para o teu Sorriso!

Apenas um Sorriso, e ficou tudo bem!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Bye ;)

Estás-te a tornar tão insignificante, mas tão – estupidamente - insignificante que vais deixar de importar…
Tentei esquecer-te com todas as minhas forças, achei que esquecer-te seria impossível… Afinal tu própria te tornas-te insignificante, com as tuas bocas estúpidas e de quem está realmente afectada com aquilo que eu penso… Quiseste sair da minha vida, eu teime que tinhas que ficar… afinal a única coisa que precisa ficar são os bons momentos que vivemos, tu podes ir embora ;) faz uma boa viagem, as portas fecharam-se mesmo que queiras voltar!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

My little star

Quantas vezes me confundiste, meu bem, com uma estrela brilhante que iria sempre olhar por ti.

Quantas vezes, meu bem, disse-mos em vão “para sempre”.

Quantas vezes, meu bem, me enganei a mim própria acreditando nisso…

Oh! quantas vezes em vão acreditei em tanta coisa.

Pensei que choraria quando dissesse adeus. Contudo nem esforçando conseguiria semear lágrimas… Os meus olhos mantêm-se secos, porém na minha boca o sorriso também desfalece.

As coisas mudaram, já não sou eu que queres ver brilhar, já tão pouco me importo se brilho ou não para ti.

Hoje penso-me na tua vida como ela na minha, contudo tens sorte de eu não ter a força que ela tem. Agora percebo-a… por muito que te tenha amado (tal como ela me amou, eu sei) as coisas mudaram e já não há espaço para voltar atrás. Por outro lado não creio em ti a força que em mim vejo, e sinto que em breve deixarás de lutar.

No futuro ver-te-ei sorrir sem mim, ver-me-ás sorrir sem ti, vê-la-ei sorrir sem mim também. No futuro farás apenas parte do passado…

E de repente, quando já começa a custar dizer adeus… toca o telefone, tens pontaria hein?! ;)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Gosto...


Gosto de tentar sorrir quando olho para a nossa foto! Gosto de procurar nela um sentimento que não encontro já mais. Gosto ainda de te amar com tudo o que tenho. Gosto de pensar que não desisti. Gosto de olhar-te ao longe mesmo que seja apenas o que me sobra. Gosto de te ver sorrir mesmo que não seja para mim. Gosto de pensar que tudo isso chega. Gosto de supor que um dia vou voltar a sorrir como sorria contigo. Gosto ainda te amar com tudo o que tenho. Gosto de imaginar que não será sempre assim.

Gosto que saibas que ainda te amo, mesmo que não te importes com isso.
E gosto que saibas que te amarei sempre, e que ainda sorrio por pensar que um dia me amaste também!

sábado, 9 de maio de 2009

Mais um sonho!

Mais uma vez invades os meus sonhos sem pedir licença… Começas por me fazer sorrir e acreditar, dás-me esperanças vãs e (como sempre) eu sorrio com a tua presença, ainda acredito, ainda tenho esperança…
O sonho vai passando e eu começo a acreditar que não vai ser como os outros e eu vou acordar a sorrir… Acredito com todas as forças e quando estas atingem o auge tu somes, desapareces, evaporas…
Aparece ela!
Eu grito por ti, procuro-te com todas as forças que me restam enquanto ela fica sentada à espera que eu me canse de te procurar… Grito o teu nome vezes sem conta, até perder a voz, mas tu não vens, não há mínimo sinal de ti… Ela continua sentada à minha espera e eu começo a não ter forças… Já não te consigo ver e no meu pensamento a tua imagem começa a desvanecer…
As forças somem-se, desaparecem, evaporam… O ar começa a faltar, o coração não quer continuar a bater, o meu corpo começa a rejeitar a existência do ser…
Ela dá-me a mão e pergunta se pode ficar a meu lado… Eu não tenho sequer forças para lhe responder…
E é ao longe que te vejo dizeres adeus, dizeres que fraquejei… ainda tento gritar por ti, mas não tenho forças e a voz parece não sair, todas as forças que tinha já não as tenho mais.
Ela continua com a mão agarrada à minha, mesmo sabendo que não tenho forças!
O sonho acaba assim… eu fico a olhar-te eternamente, vendo-te ir embora vezes sem conta, sem forças para gritar ou correr até ti… e acreditando que se tivesse essa força necessária para te alcançar tu voltarias a sumir, desaparecer, evaporar…

Não tenho força sequer para acordar…
O ar parece escapar-me, o coração já não o sinto mais no peito, a existência é inútil…

Mas tu precisas de mim, não é amor?
É por isso que estou aqui…

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Mais uma noite...

Mais uma noite em que adormeci contigo no pensamento. Mais uma daquelas noites em que quero que o coração deixe de bater e tu saias do meu pensamento. Mais uma noite em que todos os meus desejos são inúteis, especialmente o desejo de te voltar a ter a meu lado.
Foi mais uma noite em que às três da manhã me levantei com vontade de ir à tua janela gritar que ainda “ti amo”, mas não o fiz porque já sei que é inútil. Então foi mais uma noite em que às três da manhã me levantei para ver fotos nossas, para ler textos teus, para chorar com saudades tuas, para sorrir porque um dia fomos felizes.
Foi mais uma noite em que tentei perceber quando é que passou o tal “dia 32 do mês 14, do ano que ainda está em fase de construção” e eu não dei por ele…
Mais uma noite em que adormeci exausta de tanto te amar.
Afinal foi apenas mais uma noite, como tantas outras, em que adormeci a amar-te…

segunda-feira, 23 de março de 2009

The perfect song

Sem que ninguém me interrompa é este o som perfeito da minha vida. O som que procuro a cada refugio.
Imagino-me eu sem ele e sem vida. É o som mais precioso que tenho. O único que me da prazer ouvir.
Lembro-me de passar horas a ouvi-lo, deitada no chão do meu quarto imaginando as estrelas do céu.
Estrelas essas que nunca vi mas que sempre fizeram parte desse meu som. Estrelas que na minha imaginação têm um lugar fixo e eu sei de cor onde ficam e quanto brilham.
Nunca realmente compreenderam este meu fascínio por este som, nem eu sei se me compreendo. Escuto-o e isso acalma-me!
Calma essa que já nem as estrelas me trazem, porque não são as mesmas que acompanham o meu som. Som que escasseia tal e qual a calma que ele me traz.
Iludo-me com ele pois só ele me traz sensação de paz, paz essa que sei ser efémera pois ao mínimo som o meu som se vai…
O tal som que se resume na sua ausência: o silêncio.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Sentidos

Pediram-me para fechar os olhos e mantê-los fechados, para os abrir somente se realmente necessário… E eu vi-me obrigada a aguçar todos os outros sentidos!
Nunca imaginei tarefa tão difícil…
Os olhos estavam (e estão) fechados e todos os outros sentidos ganham uma importância extrema. Sempre pensei que fossem igualmente importantes, mas já me apercebi o quão ingénua fui… A visão é dos mais importantes sentidos que me concederam! Talvez mesmo o mais importante (sem menosprezar os outros…).
Deixei (por momentos) de ver para ter que ouvir, cheirar, sentir… Sentidos tão depreciados e neste momento tão importantes:
Oiço-lhe voz em vez de lhe contemplar a beleza, e que diferença isso faz, e que bela é a sua voz… e eu que nunca tinha realmente reparado nela. Soa-me como jamais havia soado, sinto que me é familiar e aconchegante. (como pude nunca ouvir isso?)
Sinto a textura das folhas nas pontas dos meus dedos, em vez de ver uma simples folha como em todos os outros dias. Sinto-lhe a mão em vez de olhar para o gesto que busca a minha mão também. (e sabe tão melhor a surpresa do calor da sua mão…)
O cheiro que paira no ar é diferente, ou eu simplesmente nunca tinha dado pela sua presença… (sustenta calma e até sinto a maresia)
E tudo isto porque tenho os olhos fechados e os outros sentidos estão exaltados, tudo isto porque uma conjuntivite deliberou dar-me dores de cabeça e (por momentos) obrigar-me a fechar os olhos.
Seria tão mais suportável a dor se eu não visse aquilo que não quero ver? É assim tão verdade que o coração não sente aquilo que não vê?
Seja como for… vou manter-me de olhos fechados, pelo menos até a conjuntivite passar ;)

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Dois dias...

Deste-me dois dias mais e eu agarrei-me a eles com muita força, mais força do que pensava ter. Disseste que teríamos mais dois dias e eu precisava de cada segundo deles…
Não te disse adeus porque tínhamos mais dois dias e adormeci a chorar por me tirarem esses dois dias… Não podes fazer assim tanta falta que não suporte a dor da tua ausência por quatro dias, mas tinhas-me dado dois dias mais e agora já não os tenho… Se calhar nem custaria tanto se não me tivesses dado esses dois dias para depois mos tirares sem dó nem piedade… Eu já os tinha como meus, ansiei por cada segundo que não veio… E agora estou aqui, sozinha quando deveria estar a desfrutar dos meus dois dias, sentada na minha cama quando deveria estar aconchegada no teu colo, perdida na noite porque já não me encontro sem ti…
Porque te amo com todas as forças que me restam?
Não preciso de nada mais, preciso da tua mão junto à minha mas não a tenho, a tua voz no meu ouvido pois já nada mais me acalma… A tua ausência corrói-me por dentro e só a certeza da tua presença me mantém presa a uma existência que renego a cada renascer… És às vezes a única que me prende e me fez acordar em cada alvorecer, mana…

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Porque não és simplesmente esquecida?

É tarde e eu devia estar já a dormir. É mais uma noite em que o sono não vence as lágrimas silenciosas que ninguém me vê chorar. Esforcei mais um sorriso enquanto mais a ferida se abria. Soltei mais uma gargalhada antes de interiormente derramar mais uma lágrima.
Mostro-vos um sorriso que se desfaz em mentiras na escassez de brilho nos meus olhos. Repito-o todas as manhãs quando ela aparece, e apenas aí tiro a mascara que junto a vós ponho. É (ainda) nela que coloco toda a minha sinceridade e o meu verdadeiro sorriso. É ela que todas as manhãs abre mais a ferida que me torna efémera.
Anseio pelo dia em que aprenderei a sorrir por qualquer outro motivo ou (mais ainda) pelo dia em que possa voltar a sorrir com ela.
O relógio some-se agora entre as minhas lágrimas, perdi a noção do tempo (e de tanto mais!) mas a lua já vai alta e o silêncio da rua já se torna constrangedor. Posso ouvir o som das minhas lágrimas e até o bater do meu coração…não! Esse som escasseia, são apenas lágrimas…

Pensamentos perdidos durante a semana... Os testes não me têm deixado vir aqui, peço desculpa a quem segue este sítio (ora também não é muita gente… como diz a Mary: não somos anti-sociais, somos apenas selectivos).
Boa semana. Até ao próximo devaneio.

PS. Obrigada por tudo, melhor amigo perfeitíssimo <3 Basta-me saber que tenho o teu apoio para que a minha força se exalte e me acredite capaz de vencer. Amo-te @

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Tudo o quetinha não bastou...

Tudo o que tinha não bastou =X
“E o que tens agora?”
Não chega… Ainda não chega. Sabes bem que para mim nunca vai chegar… Eu vou sempre procurar mais, vou sempre pedir mais, vou sempre alcançar mais… Eu vou sempre lutar porque vou querer sempre mais! Já me conheces, sabes que sou assim… procuro sempre mais do que consigo, muito mais do que posso. Isso faz-me lutar sempre mais.
Tudo o que tinha não lhe bastou, e agora a ausência dela não é suportável, ainda não é suportável.
Já viste a minha luta agora? Luto por esquecer quem mais amo. Luto por não chorar quando a vejo passar ao longe. Luto como lutei hoje. E luto porque vos tenho a meu lado, amigos, porque vocês se tornaram o sentido da minha vida.
“E o que tens agora?”
O que tenho agora não me chega, mas gosto daquilo que tenho…

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

"Respira fundo"

Dá-me mais um momento onde o peso não seja tanto.
Dá-me mais um momento em que as responsabilidades sejam suportáveis.
Dá-me mais um momento onde eu consiga suportar tudo isto.
“Respira fundo…”
Mais um chá, para evitar um comprimido, e mais uma lágrima.
Não suporto isto.
“Sempre suportaste…”
Não isto… Não este sentimento.
Agora se falhar só me posso culpar a mim, não há mais ninguém.
Não há destino, não há sorte nem azar: apenas eu!
E só eu posso falhar…
E não quero e não posso falhar.
Porque sou eu e eu não falho…
Porque todos pensam e dizem que sou capaz…
Apenas eu! Apenas eu me sinto incapaz!
Porque é que pensam que não falho?
Falho…
E sinto que estou a falhar…
Maldita ideia a minha de querer sempre mais…
Já não aguento…

sábado, 24 de janeiro de 2009

Queria tanto não ter razão...

Disse-te, expliquei-te, quase que jurei que isto ia acontecer. Disseste-me que não, prometes-te que ia ser tudo igual, tudo ia ser como antes se nada resultasse. Eu acreditei em ti, tomei-te como certo e agora só queria não ter razão…
Vamos lado a lado fingindo que nada somos, que nunca fomos nada um para o outro. Vamos lado a lado como dois desconhecidos, quando eu sei tudo aquilo que partilha-mos e tu também. Em quase todas as minhas memórias, tempos passados, tenho-te presente: tardes em tua casa, passeios com os meus pais, piadas com os teus pais, aquela noite na praia, os beijos para ninguém ver… Tudo isso são momentos teus e meus, momentos que apagámos (ou tentamos apagar) porque não fomos capazes de simplesmente fingir que nada aconteceu.
Eu sei que a culpa não foi tua, sei também que não foi minha, mas juntos fizemos com que a nossa amizade se dissipasse por um romance que sabíamos à partida que não iria resultar. Eu disse-te que tinha medo, tu sabias que não eras o tal, mas mesmo assim arriscamos. Arriscamos e perdemos tudo, não foi?! Não quero que assim seja… Não quero passar por ti como se nunca tivesses sido ninguém (até porque já foste tanto…). Não quero ter razão, não quero estar certa… Não desta vez, mano =S

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

(Um dia mudo...)

A tua indiferença mais uma vez se fez sentir, todos viram, todos notaram, fizeste-me sentir rebaixada, inútil, conseguiste arrancar-me mais uma lágrima, mais uma vez o meu coração parou por ti (para ela o ressuscitar de seguida). Mais uma vez deixei que brincasses com o meu coração, que ele fosse teu e batesse nas tuas mãos. Tudo isso enquanto eles olhavam para mim e me viam fraquejar, enquanto aqueles que disseste amar ficaram do meu lado, porque foi assim que escolheste. E mais uma vez, ela, aquela a quem mais invejaste, me veio fazer acreditar que tu é que estás errada e eu apenas estou a lutar.
Dizes ter arranjado força na minha fraqueza, pois eu já nem força nem fraqueza: não havia nada! Ela já tinha levado tudo, queria agarrar no meu coração e manda-lo fora, ele teima em bater erradamente… Contudo já ele estava parado quando o fizeste voltar a palpitar! Obrigada, mais uma vez, obrigada por estares lá mana!
Hoje tive a certeza que te amo, que te amei… com todas as minhas forças, dei-te tudo! E agora nem um beijo, nem nada… Desprezo! Apenas desprezo. Como é que pode sobrar tão pouco de tanto que te dei, de tanto que demos uma à outra?!
Não lutarei, não lutarei mais por ti, porque não queres e porque não posso. Porque simplesmente não aguento e não quero mais tentar. Mas por ela agora sei que vou lutar, apesar de ser por ti que choro, é ela a quem deixo limpar-me as (tuas) lágrimas.
Obrigada!

É estranho quando acabo o banho e não consigo secar a cara…

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Diáriamente ambíguo

Quero-te na minha vida, conseguir ter-te a meu lado e expulsar-te ao mesmo tempo!
Quero que fiques comigo, eternamente de mãos dadas e quero também que sumas sem deixar um único rasto para te poder procurar.
Quero olhar em frente, sabendo que te vou encontrar no meu caminho e quero também ter a certeza que não haverá memórias tuas.
Quero contradizer o meu coração e desistir de ti, contudo sei que lhe dou razão e preciso de ti.
Quero implorar a tua presença e também a tua partida.
Quero amar-te e esquecer-te, tudo ao mesmo tempo.
Quero que me ames e somente que me adores, tudo ao mesmo tempo.
Quero… viver cada dia, contigo ao meu lado e ao mesmo tempo sem ti.
Porque tu és assim mesmo, estás presente enquanto te expulso, dás-me a mão e somes sem deixar uma única pista, segues ao meu lado no meu caminho e eu apago (ou tento apagar) as memórias tuas, desisto de ti a cada luta falhada mas luto pois preciso de ti, imploro que fiques e peço que partas, amo-te e (finjo que) já te esqueci… Quero que me ames e sei que o fazes à tua maneira!
És a minha ambiguidade diária, mas que eu nunca quero perder.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

2009

Dizem q a passagem de ano (ou os dias que a antecedem) servem para reflectir, para pensar sobre aquilo que se fez e não se quer voltar a fazer, ou aquilo que não se fez e deveria ter feito. Eu usei esses dias para não pensar, para esquecer: o que fiz, o que vivi, o que não fiz e gostava de ter feito...
A passagem fi-la (convosco), para mostarar que vos amo, pois durante o ano esses momentos por vezes escasseiam...
E quando finalmente cheguei ao 1º dia do ano decidi voltar a pensar, e ai sim decidi, é este ano que eu vou ser teimosa ao ponto de cumprir aquilo que não prometi na passagem de ano mas prometi nas primeiras horas de pensamento... (adivinha-se asneira da grossa...)

E agora que eu estava a pensar terminar o texto de uma outra forma, ou mesmo apaga-lo e mudar de tema, o telefone toca: "Melo" WTF?! Sim amore, bora ao cafe ;)