Onde as palavras só serão lidas por quem as quiser absorver...

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Como sempre, tu.

E lá estavas tu.
Mais uma vez foi a ti que vi quando olhei rio que separa os dois lados.
Ouvi-te dizer no meu ouvido "Um dia levo-te ao outro lado"... Saberás tu que o conheço tão bem quanto o sonhei?
Ouvi-te chamar o meu nome e dizeres para eu não correr, vi a tua mana correr comigo só porque tu disses-te para ficar-mos quietas. Eramos assim... implicantes e mimadas. Tu mimavas-nos.
Enfim...
Foi mais uma das vezes em que eras tu e mais ninguém, apenas tu. Que saudades! Antes de todos eles havias tu, e agora há eles e não tu.
Queria-te só por um segundo...
Queria olhar os teus olhos, sabes que consigo ser feliz?
Queria ver-te, estar contigo...
Penso que se não tivesse acontecido o que aconteceu não serias quem és. A tua mana não é. E era. Agora é apenas a tua mana, é apenas passado. E tu? Também serias? Ter-me-ias levado ao "lado de lá"? Teria eu conhecido o "lado de lá"?

E porque é que me dou ao trabalho de escrever para ti? Vou parar com isto... Não me posso continuar a preocupar contigo, não tenho com que me preocupar certo? Não tás mal. Não podes estar. Nem posso sequer tomar conta de ti, como tu fazias (e fazes). Eu prometo (agora que 2009 se aproxima) vou pensar mais neles e não em ti, porque agora há eles e não tu...

"Se eu soubesse que morrendo chorarias por mim, por uma lagrima tua com alegria me deixaria matar..."

sábado, 27 de dezembro de 2008

Tempo & Espaço

Dei-te tempo.
Dei-te espaço.
Dei-te tudo aquilo que pediste.
Em vão… Tudo em vão! De nada me serviu. De nada nos serviu. A distância apenas cresceu, um abismo foi criado entre nós. E o tempo? E o espaço? Apenas te fez recuar e deixar o abismo crescer!
Agora já não corro, já nem te vejo ao longe como antes via. A distância é demasiada. Mesmo que corra não te conseguirei alcançar. Tu deixaste de olhar para trás. Já não te importa se corro na tua direcção ou na direcção contrária.
Eu também já não me importo, gastei todas as minhas forças, não aguento mais. Vou parar. Vou sentar-me no chão, à beira do meu lado do abismo. Vou apenas observar toda a distância que se criou. Como?
Vou recuperar forças, (não) sei onde as irei buscar, (mas) vou recupera-las.
Vou conseguir levantar-me e seguir em frente, para longe.

. Sei que estarão ao meu lado, sei que me ajudarão a levantar .
. Obrigada .

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Mais um Natal

Mais uma noite em que choro porque não queria que fosse assim!
Mais uma noite que procuro paz, e não encontro.
Mais uma noite que queria que fosse diferente, mas não é!
Mais uma noite…
Igual a todas as outras, a noite de Natal!
A noite da família:
Onde está?
Onde foi?
Quem sabe dela?
Eu sei… Escolhi-os!
Apenas eles recebem o meu sorriso este Natal!
Foi eles quem escolhi!
Obrigaram-me a escolher…
Tive que os procurar, porque eles não estão lá só no Natal!
Afinal de contas, mais um Natal!
E eu sei que eles estão presentes.
No meu coração, eu sei.
Sinto-lhes o carinho, o aconchego.
Secam-me as lágrimas.
É mais um Natal…


segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Vamos fazer de conta!

(…)
- Deixa-me contar a história à minha maneira! Se já sabes o fim não tem piada…
- Mas e se eu não gostar da tua história?
- Então mudamos… Posso?
- Sim. Começa de onde paramos!
- Então deixa ver: Eles iam caminhando, lado a lado, envergonhados como sempre, ignorando o que sentiam e dando apenas ouvidos ao silêncio do pensamento, sentiam-se seguros por não terem que arriscar pois aquilo que tinham fazia-os felizes.
- Porque que é que eles não arriscavam? E porque é que ignoravam o que sentiam?
- Posso continuar? Assim não vais perceber a história.
- Mas… ok.
- Eles gostavam um do outro, toda a gente o sabia, via-se pelos sorrisos, pelos olhares, pelos silêncios. Eles também deviam saber, mas não queriam. Não queriam lutar porque tinham medo. À volta deles todos os viam como um só, todos os viam juntos, todos os colocavam lado a lado. Apenas eles se mantinham distantes, longes e calados, mesmo quando estavam lado a lado.
- Oh assim não tem piada. Não gosto assim.
- Porquê?
- Eles têm que lutar…
- O que eles têm não chega? Eles são os melhores amigos!
- Mas eles gostam um do outro, todos sabem isso, porque é que não lhes dizem?
- Quem disse que não dizem?
- E eles não querem saber?
- Eles têm a amizade um do outro. Eles têm uma relação incrível. Eles têm sonhos em comum, não precisam de mais…
- Eles? Tu… Tu e ele não é?
- Desculpa?
- Sim. Tu. Tu e ele. Posso acabar a história à minha maneira?
- Sim…
- Ele um dia acordou e ela não estava lá, procurou-a e não a viu… Sentiu a falta dela e descobriu que não a podia ter distante, quis dize-lo mas ela não estava lá.
- Estás a estragar o final!

- Queres ser tu a acaba-lo? Afinal de contas… a história é tua!

sábado, 20 de dezembro de 2008

Pensar em Ti

Vi-me obrigada a recordar-Te.
Não queria pensar mas Tu vieste ter comigo.
Não culpa Tua mas também não minha.
Incrivel... Depois de tanto tempo, ainda Te amo!
Não devia, não mereces, não queres.
Como Te pude eu deixar ir embora? Assim? Sem um adeus?
Como Te deixei apagar tudo da memória? Nós? O que ficou?
O que nos restou daquilo que fomos?
Memórias. Nada mais.
Isso e a dor.
A dor do amor que tenho por Ti.
E terei sempre!
Serás sempre a 1ª.
Serás sempre a minha musa.
Tu.
Apenas Tu.
Sempre Tu.

No passado, apenas Tu.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Dá-me esperança

Deixa-me sonhar. Não é a primeira vez que o fazes, sabes (como ninguém) fazê-lo. Dá-me asas como outrora e deixa-me voar, deixa-me fugir para esse mundo onde nos encontramos com um simples olhar, deixa-me sentir que estás a meu lado (pois sei que estás). Fala-me ao ouvido palavras flutuantes e que me fazem flutuar, leves e doces palavras que me levam para longe do real. Beija-me outra vez sem que nos toquemos, mas beija-me pois só tu sabes fazê-lo. Precorre o meu corpo sem que estejas comigo, somente com essa força incrivel que é a imaginação. Torna-me mulher, torna-me tua, pois já me entreguei a ti há muito e tu sabes que o fiz... Sinto-te, tenho-te... Como és especial e apenas tu e eu sabemos porquê!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Se eu pudesse… mas (também) não posso.

Um dia gostava de poder contar-te sem qualquer receio aquilo que sinto, aquilo que me magoa e corrói. Gostava de te dizer com todas as letras, a olhar nos teus olhos, o porquê de não poder…
Se eu pudesse… Era tudo mais simples, haveriam sorrisos, as lágrimas secariam, a chuva só caia para pintar o cenário de um filme romântico em que o protagonista beija a mocinha pela primeira vez, a sol brilharia o ano inteiro para poder iluminar os nossos sorrisos… mas isso era se eu pudesse!
Amo-te sabes? Já não sabes, eu sei. Mas amo. Já não to digo, já não deixo transparecer, mas “existe admiração até nas minhas atitudes frias”…Não sei porque (ainda) escrevo. Se calhar quero que saibas e tu não sabes. Quero senti-lo mesmo sem querer. Quero esquecer-te mas esqueço-me de o fazer. Não me quero (tornar a) magoar mas quero voltar para ti. Sou parva… Mas tu gostas assim! <3