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quarta-feira, 9 de julho de 2008

Momentaneamente...

(É incrível esta necessidade que senti, momentaneamente, de escrever para ti. Já não fazes parte do meu presente nem tão pouco farás parte do meu futuro…)
Começo por te pedir desculpa: pelo meu egoísmo, por não te deixar partir mesmo sabendo que não te corresponderei. Talvez até corresponda mais do que pensas, mas eu realmente prefiro dizer que não, prefiro dizer que não há nada que nos possa juntar pois sei que é melhor para ti e melhor para mim.
Relembro aquilo que temos neste momento, o passado, sei que é isso que nos resta. Não luto para mais. Não quero lutar. Mas incrivelmente sei que me farás falta (como já fizeste) se te afastares sem eu saber bem o porquê.
Se calhar sempre soube, o motivo era tão evidente, era por isso que lutavas, algo que eu nunca te pude dar (nem poderei). Acho que esta será a primeira vez que estarei a ser totalmente sincera contigo, eu nunca poderei sentir o mesmo que sentes, contudo vou continuar sem conseguir dizer porquê.
Desculpa. E desculpa se (mais uma vez) te desiludo. Apesar de neste momento querer o melhor para ti, não vás embora… Não sem me dizeres que vais, não sem me dizeres mais uma vez que estarás presente, não sem me dizer mais uma vez que me amas… E desculpa por não poder retribuir…

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